O atacante de 30 anos já está em posição de assinar livremente contrato por outra equipa e mostra a cada jogo que está na melhor fase da sua carreira, ainda mais influente nos golos do Benfica.
Ninguém, no plantel dos campeões nacionais, tem mais golos (13) do que Rafa na presente temporada, ninguém tem também tantos passes para golo (11). Em número de jogos, só Fredrik Aursnes e João Neves têm tantos (33), mas apenas o norueguês supera o atacante em número de minutos em campo (2939-2790), com a particularidade de os dois terem começado sempre na equipa inicial os jogos realizados: 33 em 33.
Nem por uma vez estes dois jogadores saltaram do banco dos suplentes, o mesmo acontecendo com António Silva e Otamendi, o que diz quase tudo em relação aos jogadores verdadeiramente indiscutíveis para o treinador alemão do Benfica.
Rafa caminha com passos seguros para a temporada mais rica da sua carreira, a melhor do ponto de vista individual: com apenas 33 partidas realizadas, só está a um golo do registo (14) de 2022/2023, que já tinha sido fartamente apreciado por Roger Schmidt. Até fez mais golos em 2018/2019 (21, recorde de carreira), mas ainda vai a tempo de lá chegar. E nessa época contabilizou apenas duas assistências, ao passo que este ano leva 11, confirmando influência ímpar nos encarnados.
Beneficia, pois, Schmidt, beneficia, pois, o Benfica, beneficiam, pois, os adeptos encarnados, que este domingo viram mais um golo do atacante.
Mas há alguém que, ironicamente, tem de lidar com o benefício e o prejuízo ao mesmo tempo: e esse alguém é Rui Costa. Obviamente, ninguém mais do que o presidente do clube desejará o sucesso do Benfica e o sucesso de Rafa, dado que as coisas parecem intimamente ligadas. Ao mesmo tempo, parece também evidente que o processo de renovação poderá ficar ainda mais delicado a cada golo do avançado.
