Rafa Silva decidiu, ainda no verão, que esta seria a sua última época no Benfica. Foi na sequência das conversas ocorridas sobre a potencial renovação, nas quais o avançado sentiu que a SAD liderada por Rui Costa não correspondeu às suas expectativas em termos salariais.
Mas não foi só a diferença de verbas: Rafa também não gostou de ver informações que deram conta de que ele pediu um prémio de renovação de €10 milhões, algo que o internacional português garante a todos os que lhe são próximos não ser verdade.
Esta foi a gota de água para um jogador conhecido por ter um caráter muito especial. Recorde-se, por exemplo, quando renunciou à Seleção Nacional, em setembro de 2022: entre os vários motivos que ajudaram à decisão foram as notícias sobre a alegada falta de compromisso na equipa das quinas.
Reservado para fora, mas extrovertido em ambiente de balneário, uma das características apontadas a Rafa por quem o conhece é a intransigência quando sente que está a ser passada para fora uma imagem que ele considera injusta. Quando assim é, não se desvia do rumo: o que decide está decidido, sem nuances.
A SAD, aliás, há muito que já dá Rafa como perdido. Quer nas conversas formais com o empresário do avançado de 30 anos, António Araújo, quer nos sinais que ele tem transmitindo internamente.

